quarta-feira, 28 de setembro de 2011


PESQUISA DE HABITAÇÃO EM INTERESSE SOCIAL

Pesquisa realizada com 10 pessoas entre (estudantes e profissionais de diversas áreas; engenheiros, técnicos etc.))
Questionário desenvolvido por Luana Michelle.

1. Enquete
*2. O que você acha dos Programas de Habitação Social do seu Estado?
Bom
Muito Bom
Regular
Ruim
Péssimo
Outra (Por favor especifique)
*4. O que você acha da tendência de urbanização das favelas na malha urbana?
Necessário
Prioritário
Pouco necessário
Inviável
Ineficaz
Outra (Por favor especifique)
*5. Você acha que a política de habitação social é eficiente?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)

*6. Você acha importante a participação popular no desenvolvimento dos projetos de habitação social, no que se refere
as reais necessidades dos moradores?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)
*7. Você concorda que deve haver uma nova concepção de habitação social?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)
*8. Você acha que as moradias populares possuem baixa qualidade espacial e ambiental?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)



Resultado:

  • Tamanho da amostra: 12 entrevistados
  • Perguntas sem respostas: 0 
  • Erro amostral 0,000 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Enquete: Repercusão do Tema_Habitação de Interesse Social


Eu gostei tanto do seu projeto de monografia, que eu fui um pouco tupetuda mas espero que vc goste.
Se lembra daquele dia que eu falei com vc que seria interessante de vc conversar com alguém que trabalhe diretamente com os projetos como vila viva.

Pois é eu liguei lá na URBEL ( http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=urbel&lang=pt_br&pg=5580 ) que é quem cuida dessa partede habitação na PBH. Eeu consegui falar com a secretária da
Diretoria de Planejamento
Maria Cristina Fonseca de Magalhães
 

Maria Cristina assumiu a Diretoria de Planejamento em julho de 2003. É formada em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em urbanismo. Trabalhou no Setor de Tecnologia das Construções do Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC), foi supervisora dos projetos de arquitetura das instalações da mina de ferro de Carajás (PA) e integrou a Coordenação de Estrutura e Expansão Urbana do PLAMBEL. Entrou na Urbel em 1986, onde exerceu as funções de coordenadora de Estudos Urbanísticos, chefe de Divisão de Pesquisa, Planejamento e Projetos, assessora da Diretora de Planejamento, assessora da Presidência, coordenadora do Programa Alvorada, gerente do Núcleo de Empreendimentos e gerente do Núcleo de Planejamento. De 2001 a 2003 prestou assessoria urbanística para a Secretaria Municipal de Planejamento.
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=urbel&tax=24261&lang=pt_br&pg=5580&taxp=0&

Contei pra guria a situação, sua monografia e tal ai na verdade ela me explicou que na verdade essa tal de Maria não cuida exatamente dessa área de projeto e sim planejamento ai ela me indicou duas pessoas que vc poderia conversar ou até mesmo um entrevista sobre qual a visão deles ou os valores escolhidos na hora de desenvolvimento um projeto para ocupação de pessoas como estas do vila viva que são tiradas da favela e levadas para estas habitações construídas pela URBEL.

As pessoas que ela me indicou são 
Patricia Batista, ela é arquiteta e cuida da parte de obra
Aderbal Freitas, ele eu não seu o que é, mas a secretária lá me disse que ele é quem cuida da parte social

Senão tiver gostado do que fiz, me perdoa é pq realmente gostei tanto que me empolguei... Mas acho que seria realmente interessante vc conversar com as pessoas que vivem este dilema de como construir algo que realmente é digno para estas pessoas as vezes com a pressão de não ter tanta verba.

Boa sorte, e pode deixar que vou responder a pesquisa.

Tais Sudário.

Link enquete:

domingo, 25 de setembro de 2011

Arquitetos mostram soluções eficientes e criativas em projetos habitacionais para a população de baixa renda

No Brasil, construções para a população de baixa renda sempre foram sinônimo de projetos repetitivos, pouco preocupados com as necessidades dos moradores e sem criatividade arquitetônica. Porém, o trabalho persistente de alguns arquitetos, que têm exemplos práticos de boa arquitetura em várias cidades brasileiras, mostra que é possível mudar essa realidade e projetar em grande escala com qualidade. Para tanto, é necessário o comprometimento do profissional em buscar soluções simples e eficientes, aliado a políticas públicas que viabilizem projetos para esse público.Exemplos de projetos que primam pela qualidade e bem-estar dos moradores serão apresentados durante o “Seminário Internacional: Sustentabilidade e Produção em Escala de Habitação de Interesse Social: Projetando o Futuro, que acontecerá nos dias 11 e 12 de novembro, no auditório do MAC, no Parque do Ibirapuera, durante a 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. 


O evento, organizado pelo Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo (SASP) e pela Federação Nacional dos Arquitetos (FNA), também será uma oportunidade para ver o debate de profissionais com grande experiência em projetos de habitação de interesse social (HIS) que são referência em todo o Brasil. Em um único painel, com o tema “Sustentabilidade do Projeto Arquitetônico e Urbanístico na Produção em Escala de Habitação de Interesse Social”, estarão reunidos os arquitetos Demetre Anastassakis, Luiz Fernando de Almeida Freitas e André Drummond de Moura. Eles debaterão novas possibilidades para o projeto de HIS e mostrarão casos bem sucedidos nos quais estão envolvidos. 

O arquiteto Demetre Anastassakis mostrará alguns dos destaques de seus 35 anos de carreira. Durante todo esse tempo vem atuando pela causa da habitação popular, sempre defendendo que é possível projetar em grande escala com qualidade e diversidade. Entre os vários exemplos de projetos em sua carreira, destacam-se o Conjunto da Maré, no Rio de Janeiro, que fez parte do projeto Favela-Bairro e foi concebido por Demetre em 1993, quando era associado da Cooperativa de Profissionais do Habitat do Rio de Janeiro (CoOperaAtiva), atualmente dirigida pelo arquiteto Luiz Fernando Freitas. Além de moradia digna, muitas vezes também planeja o urbanismo do local onde realiza seus projetos, como aconteceu na favela Novos Alagados, em Salvador, em 2003.

O mais recente projeto que Demetre mostrará no Seminário é um empreendimento em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, onde pretende erguer 3 mil unidades habitacionais, além de comércio, serviços e urbanização em uma área de 460 mil m2. Como sempre defende, as moradias terão formatos e planta diferenciados para atender melhor as necessidades de cada proprietário e a implantação no terreno. Este projeto já deve ser feito dentro do programa Minha Casa Minha Vida, lançado este ano pelo Governo Federal. “Pretendemos fazer moradia para todas as faixas de renda até 8 salários mínimos, além de infraestrutura de comércio e serviços”, diz Demetre, que associou-se ao dono do terreno para projetar e futuramente viabilizar a ideia junto à Prefeitura e outros órgãos públicos. 

Amigo e antigo sócio de Anastassakis, o arquiteto Luiz Fernando Freitas abordará no Seminário as características necessárias para a concepção e implantação de um projeto de Habitação de Interesse Social. Para isso, exemplificará com trabalhos realizados pela CoOperaAtiva de Profissional do Habitat do Rio de Janeiro, da qual é Presidente. A CoOperaAtiva é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1990 por profissionais de diversas áreas, para desenvolver projetos e estudos de cunho social, arquitetônico, urbano e ambiental. Desde o início propõe produzir projetos de edificação diferenciada, preocupados com a qualidade, custo e racionalização da obra. 

Freitas mostrará alguns projetos realizados pela CoOperaAtiva nos últimos cinco anos, com destaque para a Vila da Barca, conjunto habitacional em Belém que proporcionou infraestrutura urbana e renovação paisagística para a população que morava sobre palafitas na capital paraense. A tipologia deste projeto bem sucedido em tijolo cerâmico  inspirou o projeto do Residencial Liberdade, também em Belém, que está construindo mais de duas mil residências para a população de baixa renda e outro projeto similar em Manaus, todos com investimento público.  

O arquiteto André Drummond de Moura falará sobre as experiências das ONGs que prestam assessoria técnica exclusiva em habitação de interesse social em São Paulo – uma atuação profissional que poucos conhecem, mas que é bastante forte desde a gestão da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina. Ele faz parte da ONG Peabiru que, com outras três entidades comandadas por arquitetos formam o “Fórum de Assessorias”, que atua na região metropolitana de São Paulo, oferecendo assistência técnica para movimentos de habitação popular e mutirões de construção inseridos em programas públicos de habitação. 

No Seminário, Moura deve falar mais sobre projetos em andamento, como o conjunto residencial Alvorada, no bairro do Jaçanã, em São Paulo, que atenderá 120 famílias com renda até três salários mínimos, dentro do Programa de Crédito Solidário da Caixa Econômica Federal. Também deve abordar as expectativas das Assessorias Técnicas quanto a recente aprovação da Lei 11.888, que prevê assistência técnica gratuita de arquitetos para a população de baixa renda. “Esperamos que dê acesso à assistência profissional para a população que hoje constrói de forma irregular, sem parâmetros técnicos e que sofrem com problemas causados por habitações mal dimensionadas e com diversas patologias”, afirma.

O Seminário é destinado a arquitetos, engenheiros, profissionais da área tecnológica que trabalham para o poder público ou na iniciativa privada, bem como representantes de movimentos populares por moradia.

O evento conta o apoio da Caixa Econômica Federal e do Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 

Fonte:

Sincato dos Arquitetos no Estado de São Paulo

    sábado, 3 de setembro de 2011


    Publicado em 24/08/2011 às 10h36:
    Após virar referência sustentável, CDHU estuda 
    captar água da chuva em prédios populares

    Moradias em SP também podem receber "floresta" no telhado para diminuir calor
    Fernando Gazzaneo, do R7

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    Conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão, foi considerado referência em habitação popular sustentável pela ONU

    O conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão (cidade a 56 km de São Paulo), recentemente ganhou fama ao ser considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) referência em habitação social sustentável. Embora seja usado como exemplo pela organização internacional, para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) paulista - responsável pela obra - o lugar tem funcionado apenas como base para projetos com tecnologias que causem menos danos ao meio ambiente.
    A equipe técnica da companhia estuda implantar em novas construções, por exemplo, estrutura para captação de água da chuva e "tetos verdes", que ajudam a diminuir o calor dentro dos apartamentos durante o verão, garantindo a redução do uso de ventiladores e ar condicionado.

    Os prédios do Rubens Lara se tornaram referência em habitação social de menor impacto por possuírem aquecedores solares para os chuveiros, janelas mais amplas, medição individual do consumo de água (que ainda não estava funcionando até a publicação desta notícia) e teto branco para rebater os raios do sol, reduzindo o uso do ar condicionado. Segundo a companhia de habitação, 1.850 famílias das 7.000 que foram retiradas pelo governo de ocupações irregulares na Serra do Mar devem ir morar no local.



    Idéias sustentáveis
    Em 2010, a CDHU realizou um concurso público que contou com a participação de escritórios de arquitetura de todo o país. Os profissionais contribuíram com ideias novas para moradias populares sustentáveis. Segundo Gil Scatena, assessor de sustentabilidade da Secretaria de Habitação, a área de projetos da companhia está, neste ano, avaliando quais desses trabalhos poderão ser executados.
    A adoção de estruturas para captar água da chuva está na pauta de discussões da CDHU. O sistema possibilitaria que os prédios usassem a água para limpeza de áreas coletivas e manutenção dos jardins. A técnica foi discutida recentemente com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, que estabeleceu um canal de comunicação entre a ONU e a CDHU. Scatena afirma, porém, que existem questões de segurança nesse método que precisam avaliadas.

    - A adoção de um sistema que recolha a água da chuva passa por uma questão de segurança. Estamos falando da construção de larga escala e precisamos ter a certeza de que essa água não será consumida pelos moradores. A USP (Universidade de São Paulo) nos ajudou com algumas sugestões, como tingir com um corante a água não potável ou usar mangueiras com pontos de segurança. Esperamos que neste ano ou no próximo possamos trabalhar com um [projeto] piloto.

    A engenheira e membro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Vera Hachich, explica que é possível utilizar a água da chuva, mas para isso é preciso tratá-la antes. Os condomínios seriam obrigados a ter um sistema de tratamento dessa água, “o que é caro e exige que a gestão seja feita por profissional”. Já o engenheiro Henrique Ferreira, da Inovatech, explica que um tratamento com cloro pode fazer com que as águas pluviais sejam utilizadas nas descargas sanitárias e áreas ajardinadas.

    Tetos verdes também estão entre as técnicas discutidas. O sistema consiste em plantar um jardim na cobertura dos edifícios. A CDHU trabalha com a possibilidade de adotar esse método, mas questiona a manutenção e os custos da obra. Como explica Vera Hachich, os telhados verdes geralmente exigem investimentos no reforço da estrutura do topo do prédio e impermeabilização dele.


    Falta de moradia
    Apesar do reconhecimento da ONU, as discussões sobre sustentabilidade na CDHU estão só no começo. Uma política verde foi estabelecida em 2007 e, atualmente, a companhia tenta cruzar as diversas possibilidades de construção sustentável com a necessidade de atender a um déficit habitacional de quase um milhão de moradias. É por isso que o assessor de sustentabilidade da companhia, Gil Scatena, prefere descartar o título de “casa sustentável” para o conjunto Rubens Lara e usar “construção de menor impacto ambiental”.

    - O que aconteceu foi que a CDHU mergulhou no mundo da construção civil sustentável, que já estava bastante avançada. Foi um baque. A reação frente a esse cenário foi de “respirar fundo” e ver como é possível equacionar esse universo de saídas dentro da realidade da companhia.

    Scatena conta que as escolhas feitas para a construção do Rubens Lara, como as janelas e as áreas com jardins, também são alvo de melhorias para construções futuras. Ele explica que as implantações dos espaços verdes entram em conflito, principalmente, com a preferência dos moradores por áreas de estacionamento.

    - As janelas [do Rubens Lara] são maiores e permitem maior ventilação cruzada. Mas quando trouxemos técnicos da ONU, eles fizeram observações do modelo de janelas. Então, acredito que será outra questão que a gente vai ter que avaliar [em construções futuras]. Podemos pensar em janelas que se abram totalmente, o que facilitaria ainda mais a iluminação natural e a passagem do ar.

    O traçado do desenho universal, que torna possível adaptar o apartamento, a qualquer momento, para moradores com mobilidade reduzida, também estão sendo “adotadas progressivamente”. Ele conta que a CDHU disponibiliza uma cota de apartamentos adaptados no térreo dos edifícios. A ideia da companhia é ampliar esse desenho universal para as demais habitações.

    Cohab-MG constrói casas em oito municípios mineiros
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    Farol Comunitário, 15/jan.

    Oito municípios de seis diferentes regiões do Estado começam a ver a implantação de canteiros de obras para a construção de conjuntos habitacionais, com um total de 329 casas a serem levantadas pela Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab-MG) para o Lares Geraes – Habitação Popular (PLHP), programa habitacional do Governo de Minas destinado a famílias com renda de um a três salários mínimos.

    No Vale do Jequitinhonha, os municípios de Mata Verde e Aricanduva receberão 50 e 30 casas, respectivamente. No Sul de Minas, serão atendidas com novas moradias 27 famílias de Boa Esperança e 47 de Estiva. Já Lagoa Formosa, no Alto Paranaíba, terá 60 casas. Fronteira, no Triângulo Mineiro, 48; enquanto Engenheiro Navarro, no Norte de Minas, será atendida com 30 e São José da Varginha, no Centro-Oeste, com 37.

    22 mil casas e R$ 449 milhões

    O início dessas obras eleva para 21.846 o número de casas cujas chaves já foram entregues ou de moradias que se acham em construção. No final deste mês, deverão ser confirmadas as datas das primeiras inaugurações de conjuntos neste ano, bem como a previsão de quando serão liberadas para habitação as unidades que dependem da conclusão de obras de infra-estrutura, de responsabilidade das prefeituras, e de acabamentos que atrasaram por causa das chuvas.

    Com sua construção iniciada na segunda fase do PLHP (a partir do segundo semestre de 2007), as quase 9 mil casas entregues ou em obras em 123 municípios envolvem investimentos da ordem de R$ 197 milhões feitos pelo Governo de Minas com recursos do Fundo Estadual de Habitação. Somados aos R$ 251,2 milhões aplicados nas 12.856 casas, construídas e já entregues, em 138 municípios entre 2005 e 2007, o Lares Geraes – Habitação Popular totaliza aproximadamente R$ 449 milhões assegurados na construção de casas pela Cohab.
    Última atualização: 19/10/2010 11:37 | Publicado por: admin 
    COHAB MG- Entrega Casas


    A Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG) liberou, do dia 27 de agosto a 18 de setembro, as chaves de 632 novas casas construídas dentro do Programa Lares Geraes - Habitação Popular, do Governo de Minas. As moradias foram entregues em doze conjuntos habitacionais e onze municípios de diferentes regiões do Estado.
    Em Carmo da Cachoeira, Sul de Minas, o presidente da Cohab/MG e o prefeito Hélcio Chagas entregaram, no dia 27 de agosto, as chaves das 15 casas do Conjunto São Francisco, cujas obras tiveram investimentos de R$ 452 mil. Uma das famílias beneficiadas é chefiada por Beatriz Fátima da Silva, 40 anos.
    Ela tem três filhas - Tainá, 15; Tayane, 14; e Taís, 10 - e é viúva há um ano. Antes de receber as chaves de sua casa, a família ficava em uma moradia cedida pelo ex-sogro, a cerca de 100 metros do Conjunto Habitacional São Francisco. "O meu sogro estava só esperando eu me mudar, para vender a casa que me cedeu", conta, dizendo ainda que não poderia comprá-la, por falta de condições financeiras.
    Na mesma região, a Cohab/MG liberou, no dia 3 de setembro, as 30 unidades do Conjunto Dona Olívia Noronha Nogueira, em Olímpio Noronha, que custaram R$ 838 mil; e 30 do CH Lagoinha, em Ijaci, no qual o Governo de Minas aplicou R$ 821 mil. Nos três municípios, foram gerados durante as obras cerca de 220 empregos diretos e indiretos, segundo estimativas da Diretoria de Desenvolvimento e Construção (DDC).
    Mulheres
    Do total de famílias beneficiadas em Olímpio Noronha e Ijaci, 26 contratos foram firmados por mulheres que, além de titulares do financiamento, são chefes de família. Em Olímpio Noronha, Teresa Cristina Antunes, 43 anos, é uma delas. Mãe de Bruno, 25; Dener, 17; Sandro, 11; e Flávio, 3 anos, ela morava em uma casa alugada com os três filhos mais jovens. "A casa era grande, mas bem velha", conta a mutuaria, que pagava o aluguel de R$ 100, as contas de água, luz e alimentação. Para ela, receber as chaves da casa própria é uma bênção. "Faz dez anos que eu me separei do meu marido e desde então pago aluguel", conta Teresa.
    Em Ijaci, Clarice Auxiliadora da Silva, 30 anos, recebeu as chaves, representando os moradores do Conjunto Lagoinha. Mãe de Pablo, 13; Paulo, 8; Paula, 7; e Tainá, 4 anos, ela morava com os filhos em um barracão nos fundos da casa do pai, desde que se separou 13 anos atrás. Antes, morava de aluguel. "É uma satisfação muito grande. Quando o funcionário da prefeitura me ligou pedindo que eu levasse os meus documentos, foi um alívio", conta Clarice. Agora, ela tem um endereço só seu à rua Minas Gerais nº 142, Conjunto Habitacional Lagoinha, que conta com aquecedor solar.
    Já em Ubá, Zona da Mata, no dia 28 de agosto, foram entregues a 91 mutuários as casas do CH José Cavaliere (75 unidades) e do CH Bairro Olaria (16).  Um dos beneficiados, o mutuário Amarildo de Aguiar, 45 anos, ao conhecer sua nova casa, totalmente adaptado às suas necessidades de pessoa deficiente, desabafou: "Agradeço a Deus e ao apoio de todos. Estou muito feliz. Eu vou pagar em dia uma coisa que vai ser minha. Parabéns ao pessoal da Cohab/MG pelo que fizeram por mim".
    Ainda no dia 3 de setembro, na região Norte de Minas, o presidente Mauro Brito entregou, em Varzelândia, o Conjunto Professora Deusânia de Oliveira, com 53 casas. Na construção do conjunto, o Governo de Minas aplicou, com recursos do Fundo Estadual de Habitação (FEH), o total de R$ 1 milhão, que gerou durante as obras cerca de 110 empregos diretos e indiretos, segundo estimativas da DDC. Uma das trinta e seis famílias beneficiadas é a de Graziele Luana de Souza, 24 anos. Ela mora com a mãe e uma irmã. Antes de receber as chaves de sua casa, a família vinha morando em uma moradia alugada. "Fiquei feliz demais quando soube que receberia a casa, e já estou comprando os móveis." A mais nova moradora da casa número 32 do Conjunto Jardim Alvorada, trabalha há 4 meses como auxiliar administrativa, concursada na prefeitura, e recebe R$ 575 ao mês.
    No Triângulo Mineiro, o chefe do escritório de Uberaba, Antônio Heitor, entregou, em 10 de setembro, as 50 casas do Conjunto Vitalino Bragato, no município de Conquista. O Governo de Minas investiu R$ 1, 6 milhão, e durante as obras fora criados cerca de 150 postos de trabalho diretos e indiretos.
    Uma das beneficiadas foi Úrsula Maria Ramires Costa, 37. Solteira, ela mora com dois filhos, Gabriel, 5, e Isabela, de um ano e meio. Com o recebimento das chaves da sua nova casas, Úrsula deixa de pagar os R$ 250 de aluguel e passa a assumir compromisso com uma prestação de aproximadamente R$ 100. "Dizer que estou feliz é pouco. Eu acompanhei a construção do conjunto mesmo sem saber se iria conseguir a casa", comentou.
    Ainda no Triângulo, 232 famílias de Ituiutaba receberam suas casas, do Conjunto Carlos Dias Leite, entregue no dia 16 de setembro. Na cerimônia oficial, foi entregue, junto com as chaves de cada casa, uma muda de árvore. O Governo de Minas investiu nas obras R$ 6.572.357,14, que propiciaram a geração de 700 empregos diretos e indiretos.
    Por fim, na região Centro-Oeste foram entregues novos conjuntos em quatro municípios. No dia 9 de setembro, em São José a Varginha, o vice-presidente Mauro Bomfim inaugurou o Conjunto Jardim Alvorada, com 36 moradias.
    No dia 17 de setembro, o presidente da Cohab/MG, Mauro Brito, foi à Vargem Bonita, para entregar o Conjunto Habitacional Jenipapo, que atendeu 40 famílias. A construção das 40 casas do Conjunto Jenipapo, custou ao Governo do Estado R$ 951.815,15, e gerou cerca de 120 empregos diretos e indiretos.
    Em 18 de setembro, em São Gonçalo do Pará, foram entregues as chaves do Conjunto Sinésio Ferreira de Lima II, com 25 casas; e do Conjunto João Filgueiras da Costa, com 20 casas, em Pedra do Indaiá.  Nos empreendimentos foram investidos R$ 1.684.021,93 do Fundo Estadual de Habitação (FEH). Em Pedra do Indaiá, dona Maria Inês dos Santos, 63 anos, foi contemplada dentro da cota para idosos. Hoje, ela mora em uma casa alugada por R$ 260 com um filho e dois netos de 16 e 10 anos. Entusiasmada, Maria Inês já pensa nas mudanças que vai fazer na casa. "Lá eu vou pagar o que é meu. Para mudar, preciso construir mais dois quartos e uma varanda na cozinha", conta.

    PUC Minas capacita gestores em Habitação Social

     04/08/2010



    76 municípios do Jequitinhonha e Mucuri serão contemplados
    A PUC Minas, através da PROEX/NUJUC, estará capacitando gestores de 117 municípios, com menos de 20 mil habitantes, em um Curso de Capacitação de Elaboração de Planos Locais Habitacionais e de Interesse Social - PLHIS. Os municípios selecionados fazem parte dos Territórios da Cidadania, do Governo Federal.

    Os PLHIS são os principais pré-requisitos para que os municípios possam participar dos Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e acessar os recursos do Fundo Nacional de Habiação de Interesse Social - FNHIS, devendo ser concluídos até 31 de dezembro de 2.010.

    O Curso está estruturado em 3 Módulos presenciais: Módulo I - Proposta Metodológica, nos dias 04, 05 e 06 de agosto, de 8:00 às 17:00 horas. O Módulo II será realizados nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2.010 com o conteúdo Diagnóstico do Setor Habitacional. O Módulo III será de Definição de Estratégias de Ação, sendo realizado nos dias 10 e 11 de novembro.

    O Curso é dividido em duas partes: uma presencial e ou Prática Processual. A primeira se realiza nos Pólos. A segunda será após a realização de cada Módulo. Os municípios desenvolverão, apoiados pelo Pólo de Gestçao da Informação da PUC Minas, as atividades do PLHIS relacionados ao conteúdo ministrado naquele módulo.

    As inscrições estão abertas até este 04 de agosto, quarta-feira.
    A promoção é da Pró-reitoria de Extensão (Observatório de Políticas Urbanas) e pelo Instituto de Ciências Sociais.

    O curso, estruturado em três módulos presenciais e uma parte prática processual, é destinado a cinco representantes – político, comunitário e técnico – de cada um dos 117 municípios selecionados.

    Os objetivos da iniciativa são:
    -introduzir e aplicar a prática do planejamento integrado e participativo nas localidades selecionadas;
    -propiciar ao gestor o conhecimento das condições, potencialidades e possibilidades habitacionais da população do município que representa;
    - identificar prioridades das ações e intervenções propostas e recursos disponíveis.

    Após a capacitação, cuja parte presencial será realizada em nove pólos – Diamantina, Capelinha, Almenara, Taiobeiras, Curvelo, João Pineheiro, Montes Claros, Teófilo Otoni I e Teófilo Otoni II –, o plano será desenvolvido nos municípios mineiros, das regiões Norte, Noroeste, Jequitinhonha/Mucuri, que aderiram ao programa do governo federal Territórios de Cidadania. Para a emissão de certificados, será exigida freqüência mínima de 75% da carga horária do curso e entrega dos trabalhos referentes a cada módulo.