quarta-feira, 31 de agosto de 2011

 construções sustentáveis

O caminho da eco-habitação

Publicado em 31 de agosto de 2011 
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Os empreendimentos sustentáveis apresentam retorno imediato, pois há menor consumo de recursos 
NATINHO RODRIGUES
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Considerada hoje um diferencial, a construção sustentável deve ser socialmente justa e economicamente viável
Desde o seu primórdio, em 1973, ano da Crise do Petróleo, até os dias atuais, o conceito de construção sustentável vem se modificando e aprofundando, assim como os seres humanos, na tentativa de se adequar e sobreviver. "No início, a discussão era sobre edifícios energeticamente mais eficientes. O desafio era superar a Crise do Petróleo. Depois, o inimigo passou a ser o entulho gerado pela obra; depois, a água; a seguir, o lixo dos moradores e usuários; agora, o novo vilão são as emissões dos gases geradores de efeito estufa (GEE)", explica Márcio Augusto Araújo, consultor do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (Idhea), que fica em São Paulo.

Nos últimos três anos, o mercado de construções sustentáveis no Brasil tem apresentado grande crescimento. Hoje, o País ocupa a quinta posição no ranking mundial de empreendimentos verdes, sendo que em 2009 ocupava o sexto lugar. O levantamento feito pela organização Green Building Council (GBC Brasil), responsável por fomentar esse mercado nacionalmente, mostra também que 50% dos prédios que buscam certificação são comerciais. "Esse público está mais preocupado com o desempenho ambiental e econômico dos seus investimentos. Por isso, passa a exigir a construção sustentável", diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil.

Os empreendimentos sustentáveis são importantes saídas para a sustentabilidade das grandes cidades. Apesar de o investimento inicial ser um pouco maior - em torno de 2% a 7% - o retorno é imediato já que há menor consumo de recursos naturais e uma valorização do imóvel. Segundo a ONG GBC Brasil, a cada R$ 1,00 investido na construção de edifícios "verdes", em 20 anos, R$ 15,00 são retornados. Deste total, 74% são economizados em saúde e produtividade dos ocupantes, 14% na operação e manutenção e 11% no consumo energético e hidráulico.

Critérios e materiais
A construção sustentável deve ser ecologicamente correta, consumindo menos recursos e causando menor impacto ambiental. Além disso, deve ser socialmente justa, culturalmente aceita e economicamente viável. "O momento ideal de se pensar uma obra sustentável é antes mesmo de se conceber o projeto", diz o engenheiro Luiz Henrique Ferreira, presidente da Inovatech Engenharia, consultoria especializada em projetos sustentáveis para a construção civil, sediada em São Paulo.

De acordo com Márcio Augusto Araújo, do Idhea, a escolha dos produtos e materiais para uma sustentável deve obedecer a critérios específicos - como origem da matéria-prima, extração, processamento, gastos com energia para transformação, emissão de poluentes, biocompatibilidade, durabilidade, qualidade, dentre outros - , que permita classificá-los como sustentáveis e elevar o padrão da obra, bem como melhorar a qualidade de vida de seus usuários/habitantes e do próprio entorno. "Essa seleção também deve atender a parâmetros de inserção, estando de acordo com a geografia circundante, história, tipologias, ecossistema, condições climáticas, resistência, responsabilidade social, dentre outras leituras do ambiente de implantação da obra".

Certificações
"Ocupação racional do solo, eficiência e autonomia energética, gestão do ciclo hidrológico, gestão de resíduos e materiais, condições de conforto e saúde são alguns dos parâmetros para construções sustentáveis", reforça Luiz Henrique Ferreira, da Inovatech. Neste cenário, as certificações lançam luzes ao proporem diretrizes para estes empreendimentos. Ainda que sejam mais demandadas em prédios comerciais e conjuntos habitacionais, é possível aplicar seus princípios a moradias e projetos de menor porte.

No Brasil, pelo menos duas certificações ganham notoriedade. A mais antiga é a Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), certificação para edifícios sustentáveis, concebida e concedida pela ONG americana U.S. Green Building Council (USGBC), de acordo com os critérios de racionalização de recursos. E uma das mais procuradas é a Alta Qualidade Ambiental (Aqua), emitida pela Fundação Vanzolini para certificar construções que estejam de acordo com determinados padrões de impacto ambiental e eficiência energética.

"Nossos critérios e normas são adequados à realidade brasileira, com visão mais abrangente, coerente de como avaliar os empreendimentos", afirma o professor Manuel Martins, coordenador executivo do processo Aqua na Fundação Vanzolini. Todos os critérios devem ser atendidos, o que é verificado por meio de auditorias presenciais em todas as fases. Na certificação americana, o processo é feito em inglês, à distância e por um sistema de pontos, sem necessidade integral de cumprimento. A Aqua conta com 35 edifícios (12 residenciais) e um conjunto habitacional (80 casas) certificados.

SAMIRA DE CASTRO

Desenvolvimento Social Sustentável
sobre Administração por Aucélio Gusmão
aucelio@unimedjp.com.br
A experiência tem mostrado, com ampla evidência, que não é o crescimento, mas a qualidade dele, que determina a melhoria do viver das sociedades.
Desenvolvimento significa capacidade de livremente escolher e optar, melhor distribuição de renda, plena democracia, saúde e educação, enfim acessibilidade. Sem desenvolvimento social concomitante nunca haverá desenvolvimento econômico satisfatório.
Algumas dificuldades permeiam e tendem a servirem de justificativas. É fundamental que se atenue o caráter compulsivo de produtividade e lucro. Ganhar é decisivo para qualquer empresa. Lucro uma essencialidade. Não perder de vista o caráter social, definitivo.
Que modelos são praticados?
Pesa bastante a exploração e a alienação do trabalho pela divisão e subdivisão de tarefas; o desemprego tecnológico e estrutural; a migração compulsória de trabalhadores rurais para os grandes centros, com franca derrota antecipada – despreparados e desqualificados para competir – circunstância que se reflete numa quase anomia, caracterizada por aumento da violência e criminalidade.
O crescimento econômico exclusivamente é concentrador da riqueza e também estéril, por não gerar empregos, pelo menos para eliminar as perdas típicas da tecnologia.
Surge um novo temário, bonito, sóbrio, ético, elegante no conceito, Responsabilidade Social. Trabalhar é a vontade de todo cidadão, lhe confere moral e dignidade. Será que conseguirá suprir a ausência da oportunidade de trabalho? Trabalho é também inclusão social!
Outra vertente. Migração de capital internacional. Por que não ocorre ou quando ocorre é de forma pífia? Mão-de-obra qualificada carente, direitos de propriedade mal definidos, eventualmente violentados, sistema jurídico não confiável. Instabilidade política com chance de alteração de regras contratualmente pactuadas.
É preciso numa visão ampla que a palavra – sustentabilidade - seja verdadeira. Que ela seja descrita como democracia política, equidade social, eficiência econômica, diversidade cultural, saúde, segurança e conservação do meio ambiente, na teoria e na prática.
A justiça é preferível à prudência. (Cícero)
"O Crescimento Econômico não pode ser associado a desenvolvimento social e cultural, de forma pragmática."

terça-feira, 30 de agosto de 2011


20/01/2009

Cohab-MG adapta casas para portadores de deficiência

Brasília (20 de janeiro) – A Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab-MG) é uma das empresas públicas pioneiras no Brasil na implementação em suas construções, do projeto destinado a atender aos portadores de necessidades especiais. Baseada na Norma Brasileira 9050/2004 – acessibilidade a edificações, espaços e equipamentos urbanos – e cumprindo a lei estadual nº 17.248/2007 sancionada em 27 de dezembro de 2007 pelo governador Aécio Neves, a Cohab passou a destinar aos candidatos portadores de deficiências físicas 12% das moradias dos conjuntos habitacionais construídos para o Programa Lares Geraes – Habitação Popular (PLHP).
Atualmente, a companhia tem uma demanda para a construção de 70 casas, distribuídas entre 148 municípios mineiros. Desde julho do ano passado, quando se iniciou a execução do projeto, 63 residências solicitadas foram aprovadas. Dessas, já foram entregues 34 casas a mutuários moradores de 16 cidades.
Acessibilidade
A Gerência de Projetos da companhia pensou em cada detalhe a fim de facilitar a vida dos portadores de deficiência física e de seus familiares. Segundo a engenheira civil Fátima Regina Rêlo Costa, uma das responsáveis pela elaboração da planta da casa, a construção leva em conta principalmente a acessibilidade do cadeirante. “Quando o projeto é analisado, procuramos informações sobre o terreno, se é próximo ao comercio e se há transporte público. Procuramos, assim, atender todas as necessidades de locomoção do portador de deficiência física”, explica.
Além do terreno, vários detalhes foram pensados pela Gerência de Projetos para aumentar a mobilidade do cadeirante. A casa construída para deficientes físicos se diferencia da construção padrão da Cohab em alguns aspectos. No total, a residência tem 51,45 m² de área: cerca de 15m² maior do que o padrão habitacional adotado pela companhia. Além do espaço maior, o lote em que a casa é construída deve ser plano e o piso não pode ter desníveis.
Já o interior da casa se destaca por atender ao máximo as necessidades básicas dos cadeirantes. Segundo Fátima, “na elaboração do projeto, buscamos minimizar todas as dificuldades que um portador de deficiência física poderia ter na sua moradia, pensando sempre que em uma casa em que o cadeirante possa morar sozinho, sem precisar de auxílio”, afirma.
A busca pela acessibilidade do cadeirante fica evidente desde a área externa, que tem o dobro de largura da casa padrão. Ao entrar na casa, o mutuário já percebe portas com 80 cm de largura (20 cm maior que a praticada na construção padrão). Sua circulação na residência não fica comprometida, já que em todos os cômodos o cadeirante dispõe de uma área de 1,5m de raio para sua circulação. Nos quartos e sala, as janelas estão mais baixas. Na cozinha, a pia também foi rebaixada. Já no banheiro, o deficiente físico não tem nenhum transtorno, pois é equipado com barras de apoio, banco articulado para facilitar o banho, vaso sanitário com base diferenciada, caixa de descarga embutida e os comandos do chuveiro e das torneiras são do tipo alavanca.
Satisfação
As casas construídas no PLHP para deficientes físicos beneficiaram várias pessoas que antes não dispunham de uma casa projetada para suprir suas necessidades. Uma dessas beneficiadas é a senhora Aparecida de Fátima Maciel, 53 anos, moradora do Conjunto Habitacional Residencial Santa Tereza II, em São Sebastião do Paraíso. Mãe do jovem Miguel Alves Tomaz Júnior, 20 anos, ela elogia a construção. Segundo ela, “a casa ficou bem adaptada, principalmente o banheiro, que tem barras e lugar de assento. O tamanho ficou ideal”. Devido a problemas de oxigenação no cérebro na hora do parto, Miguel teve sua coordenação motora afetada.
A mutuária Silvelene Israel Guimarães, 60 anos, também moradora do conjunto habitacional Residencial Santa Tereza II, é outra mutuária satisfeita com seu novo lar. Ela reside na casa adaptada juntamente com os filhos Luiz Israel de Medeiros, 42 anos, portador de deficiência física; e com Reginaldo Aparecido de Medeiros, 39 anos, portador de deficiência mental. Antes da conquista da casa, Silvene morava em uma casa alugada. Graças ao novo empreendimento, ela agora poderá “utilizar o dinheiro gasto com aluguel para alimentar-se melhor e pagar o financiamento”, afirma. Dona Maria das Graças de Oliveira também aplaude a construção da casa especial pela Cohab: “Só quem cuida de alguém com necessidade especial pode imaginar como é bom a casa ter esse conforto”, diz ela, ao lado do filho Juvercino de Oliveira Lima.
As casas são construídas dentro do Programa Lares Habitação Popular-PLHP. Para candidatar-se à seleção, é necessário que o interessado more ou trabalhe no município conveniado a Cohab. Além disso, o solicitante deve receber de um a três salários mínimos e não possuir restrição cadastral no SPC, Serasa e CADMUT (cadastro nacional dos mutuários). No momento da inscrição, o requerente deve comprovar mediante laudo médico que ele ou seu dependente legal e direto é portador de necessidade especial e que faz uso de cadeira de rodas.

domingo, 28 de agosto de 2011


Cohab/MG participa de fórum para debater habitação e desastres ambientais
27/5/2011 - 09:23:02
Agência Minas
O Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social de 2011, que vai se realizar em Brasília (DF) nos dias 1º e 2 de junho, com a participação da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG), representando também a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), vai debater o papel da política habitacional na prevenção de desastres naturais.
O tema foi incluído na programação oficial do evento a propósito das calamidades ocorridas durante o último verão e que fizeram muitas vítimas e estragos no Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. O debate será realizado na próxima quarta-feira (1º), de 14h30 às 16h30, no auditório do Hotel Nacional, onde acontecerá todo o evento. Pela Cohab/MG participarão o presidente Octacílio Machado Júnior; o diretor de Desenvolvimento e Construção, José Antônio Cintra, e o diretor Administrativo e Financeiro, Paulo Roberto Delgado.
Na avaliação dos organizadores do evento, o fato do Brasil viver um dos melhores momentos em termos de produção de moradia e geração de emprego formal no setor construtivo cria condições para a discussão da realidade de milhões de famílias que ainda moram em áreas impróprias e em situação de risco. Daí, o debate sobre a relação entre política habitacional e catástrofes ambientais, como as que desalojaram milhares de famílias nas regiões serranas dos estados do Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.
Os organizadores do Fórum lembram que, quatro meses depois do último desastre na região serrana do Rio de Janeiro, muitas pessoas ainda não têm onde morar, como é o caso de Nova Friburgo. Ali, a prefeitura espera entregar em no máximo 60 dias as casas para 65 das 80 famílias que ainda vivem em abrigos.
Já em Teresópolis, 73 pessoas ainda seguem abrigadas. Na cidade, segundo dados oficiais, 80 localidades foram atingidas pela enxurrada, causando 382 mortes e deixando 180 desaparecidos. A previsão, segundo a prefeitura, é que até o final de 2012 as famílias estejam em suas novas residências.
No município de Petrópolis, 7.063 pessoas continuam desalojadas e 163 estão desabrigadas. De acordo com a prefeitura, a região do Vale do Cuiabá, a mais devastada, segue recebendo trabalhos de limpeza e de desobstrução de vias. Desde a tragédia, ninguém mais mora no local. Os moradores pedem mais agilidade na reconstrução das áreas atingidas.
Brasília
O Fórum é organizado pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC), e pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU). O evento é aberto à participação dos agentes públicos de habitação de estados e municípios. É a primeira vez que o Fórum acontecerá em Brasília (DF), o que possibilita a presença de parlamentares.
“É um trabalho que tem, necessariamente, que ser exitoso para os agentes públicos na área da habitação e do desenvolvimento urbano”, comenta o secretário de Habitação do Mato Grosso e representante do evento, Carlos Marun, que terá como conferencistas e palestrantes autoridades do governo federal, da Caixa Econômica Federal, do Poder Judiciário, da iniciativa privada do setor habitacional e de regularização fundiária e imobiliária.
O FNSHDU e a ABC aproveitarão o encontro para apresentar os projetos vencedores do Prêmio Selo de Mérito 2011. Trata-se de projetos na área habitacional, de sustentabilidade, com foco no trabalho social e de regularização fundiária, implementados por estados e municípios que servem de referência para a área pública habitacional.
A Cohab/MG receberá a premiação na categoria Regularização Fundiária e Imobiliária, em reconhecimento ao Mutirão da Escritura. Este programa vem sendo executado em parceria com municípios para a emissão, em escala, da escritura para mutuários com financiamento habitacional já quitado.
“Esse prêmio é muito importante, porque dá para perceber claramente as diferenças iniciativas de programas habitacionais dentre as várias regiões do Brasil. A gente fica muito satisfeito em poder premiar programas interessantes e com resultados de grande sucesso”, afirma o presidente do FNSHDU, Hélio Hamilton Vieira Júnior.


GOVERNADOR ALCKMIN ENTREGA MAIS 438 APARTAMENTOS PARA FAMÍLIAS DE PARAISÓPOLIS E JD. EDITE - 30/08/11


O governador Geraldo Alckmin entregou nesse domingo, 28 de agosto, 438 apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para famílias originárias das favelas Paraisópolis, Jardim Edite, Real Parque e CPTM. A CDHU investiu R$ 23,9 milhões na construção das 438 unidades. Participaram do evento, o secretário estadual da Habitação, Silvio Torres, e o presidente da CDHU, Antonio Carlos do Amaral Filho.
Na solenidade, o secretário Silvio Torres anunciou a meta governamental para os próximos quatro anos. “Nossa proposta é construir 150 mil moradias em todo o estado nos próximos quatro anos para atender, principalmente, as famílias que moram em área de risco, cortiços e favelas e para as que ganham até cinco salários mínimos. Essa demanda será a nossa prioridade nos atendimentos”, frisou o secretário.
O governador, com a palavra, lembrou que São Paulo é o único estado brasileiro que investe dinheiro do orçamento em moradia popular. "Nós colocamos 1%, isso dá em torno de quase R$1 bilhão por ano. É moradia para quem não tem casa e para famílias de menor renda", afirmou Alckmin.
A maioria das famílias beneficiadas já havia sido removida das favelas de origem e recebe auxílio-moradia do município. Agora vão morar em apartamentos com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e cerca de 42m² de área total construída. As unidades têm piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos em todo o banheiro e nas áreas molhadas da cozinha e área de serviço.
O conjunto é composto por nove prédios, com cinco, seis e onze andares e distribuídos em três condomínios. Ele conta com portaria, paisagismo, estacionamento pavimentado com 130 vagas, sendo nove para portadores de necessidades especiais, três playgrounds, três centros de apoio ao condomínio, além de sistemas de medições individualizadas de gás e água.
Os novos mutuários terão o prazo de 25 anos para quitar o financiamento do imóvel. As prestações têm subsídio do governo e são calculadas de acordo com a renda familiar. Quem ganha até três salários vai desembolsar 15% dos rendimentos. No Residencial Campo Limpo, 85% dos beneficiados estão nesta faixa. O valor da menor prestação é de R$ 81,75.
O Residencial Campo Limpo integra projetos realizados em parceria com a Prefeitura de São Paulo para a urbanização de favelas e requalificação urbana. Entre as famílias beneficiadas, 223 deixaram a Favela Jardim Edite, que estava localizada entre a Marginal Pinheiros e a Avenida Roberto Marinho, Zona Sul. A favela foi erradicada e no lugar será construído um conjunto de 240 unidades pela prefeitura.
Outros 126 apartamentos foram destinados ao Projeto de Urbanização do Complexo Paraisópolis, ação integrada dos governos federal, estadual e municipal para melhorar as condições urbanas e socioambientais da região. A ação abrange sete núcleos de favelas onde vivem cerca de 20 mil famílias, aproximadamente 80 mil pessoas. Ao todo a CDHU irá construir 1.416 moradias para apoiar a intervenção executada pela prefeitura. Além do Residencial Campo Limpo, 278 famílias já foramtransferidas para o conjunto Campo Limpo I.
O conjunto receberá também 53 famílias da favela Real Parque, também na zona Sul, que está sendo urbanizada pela prefeitura. Outros 37 apartamentos terão como moradoras famílias removidas de áreas da CPTM ou de intervenções da CDHU.
Autor: Superintendência de Comunicação Social

Entrevista / Pesquisa - Habitação de Interesse Social



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PESQUISA DE HABITAÇÃO EM INTERESSE SOCIAL

Pesquisa realizada com 10 pessoas entre (estudantes e profissionais de diversas áreas; engenheiros, técnicos etc.))
Questionário desenvolvido por Luana Michelle.

1. Enquete
*2. O que você acha dos Programas de Habitação Social do seu Estado?
Bom
Muito Bom
Regular
Ruim
Péssimo
Outra (Por favor especifique)
*4. O que você acha da tendência de urbanização das favelas na malha urbana?
Necessário
Prioritário
Pouco necessário
Inviável
Ineficaz
Outra (Por favor especifique)
*5. Você acha que a política de habitação social é eficiente?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)

*6. Você acha importante a participação popular no desenvolvimento dos projetos de habitação social, no que se refere
as reais necessidades dos moradores?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)
*7. Você concorda que deve haver uma nova concepção de habitação social?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)
*8. Você acha que as moradias populares possuem baixa qualidade espacial e ambiental?
Sim
Não
Outra (Por favor especifique)


Resultado:

  • Tamanho da amostra: 37 entrevistados
  • Perguntas sem respostas: 0 
  • 2 opções não foram escolhidas.
  • Erro amostral 0,000 
  • Respostas "sim": 100%
  • Respostas "não": 100%