segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Obra Análoga - Conjunto Habitacional Social Tetris em Lubliana - Eslovênia

EscritórioOFIS Arquitetos
Construção: 60 apartamentos, 5.000m² de área construída, 4 pavimentos e 2 pavimentos abaixo do nível da rua para garagens
Tipos de apartamentos: 1 dormitório – 35 m² / 2 dormitórios – 69 m² / 2 1/2 dormitórios – 89 m² / 3 dormitórios – 103 m²
Custo de construção: 650 euros/m²
Preço de venda: 1.200 euros/m²
Período de construção – Fevereiro 2006 a Setembro 2007
Arquitetos-chefe do projeto: Rok Oman e Spela Videcnik
Equipe de projeto: Martina Lipicer, Nejc Batistic, Andrej Gregoric e Ana Kosi
Uma vez que a orientação do edifício é paralelo a uma movimentada rua, os apartamentos se abrem para balcões inclinados em 30º para o mais quieto e bem iluminado lado do terreno (sul). Estão planejados mais dois blocos que serão construídos no futuro, em ambos os lados do prédio atual, portanto não foram abertas janelas para leste ou oeste. A fachada tem um desenvolvimento simples, simplesmente expressa à organização da planta.
A fachada interna estrutural é argamassada, a parede externa que abraça os terraços é vitrificada ou feita em painéis de concreto pré-moldado. Esses painéis são cobertos com madeira de três cores e formam um padrão vertical em zigzag. Os guarda-corpos dos balcões são também feitos de painéis pré-fabricados ou de metal.
A volumetria foi inspirada em uma espinha de peixe
 A fachada representa quase fielmente o traçado e organização do tetris, enquanto que no seu interior, este jogo é pouco caracterizado, á excepção das varandas.
 
O edifício “apartamentos Tetris “ traduz-se, num projeto inovador que alia a arquitetura ao mundo imaginativo do jogos, (pois o jogo tetris é um jogo de agilidade onde se utiliza cubos para eliminar ou ajuntar outros cubos), e a arquitetura foi inspirada nesses cubos, verificando-se neste conjunto, pelos seus vazios que formam as peças do jogo.

Obra Análoga - Estúdio Arquitectura - Concurso Morar Carioca

Concurso Morar Carioca, Conceituação e Prática em Urbanização de Favelas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Ruben Otero, Monica Drucker, Ciro Pirondi, Anália Amorim, Soledad Patiño, Valentin Barreiro, Victoria Perez, Joaquin Inella, Ignacio Desirello, Juan Pedro Monteverde, Ignacio Errandonea | Projeto





Obra Análoga - Estúdio Arquitectura - Habitação Social Miguel Costa

Conjunto de Habitação Social Miguel Costa, Osasco, SP, Brasil
Vigliecca & Associados | Projeto
Ignacio Errandonea | Colaborador





Situação Existente

Proposta de Implantação do Conjunto | Montagem Maquete Eletrônica + Foto Aérea


Obra Análoga - Trabalho Premiado / Programa de subsídio à habitação de interesse social

Prêmio Caixa / IAB 2004 – Concurso Nacional de Idéias para Habitação Social no Brasil (categoria profissional)
Brasília, 17 de dezembro de 2004
Leticia Teixeira Rodrigues, Carolina Hartmann Galeazzi e Gustavo Jaquet Ribeiro – Porto Alegre RS


A proposta tem como um dos parâmetros principais a necessidade da participação da comunidade para a qual se projeta a moradia. Assim sendo, parte das decisões de projeto devem ser de atribuição única dos futuros moradores durante o planejamento e no momento da construção e do uso das edificações.


A atribuição e a responsabilidade do projetista está no planejamento dos espaços considerando todos os aspectos relevantes. Com uma visão integrada de todas as condicionantes, os técnicos devem propor a melhor solução sem se deter a qualquer idéia pré-estabelecida.
A distribuição em fita oferece ótimas condições de iluminação e ventilação para as unidades. Estando os volumes dispostos sobre a linha do recuo de frente, reservou-se o pátio interno, onde os moradores terão uma área arborizada para encontro e para recreação. Foi previsto o número máximo de unidades domiciliares atendendo a critérios de habitabilidade, de densificação e de economia.


O conjunto residencial consiste em 39 unidades domiciliares com 45m², um salão comunitário e uma unidade comercial. Supondo média de 4 pessoas por unidade, abriga aproximadamente 156 pessoas.



Inicialmente é construída, através do financiamento, uma unidade básica de 27m² que se compõe de um núcleo de cozinha e banheiro, uma sala e um dormitório. Contudo, está prevista a ampliação da unidade de forma integrada ao plano geral do conjunto habitacional. Já na construção do módulo básico, será executada a laje para uma futura ampliação, atingindo a área de 45m². Dessa forma, cada usuário terá a oportunidade de intervir diretamente na sua moradia da forma como achar melhor, diferenciando sua casa como um local único, diversificado e próprio.

O sistema construtivo modulado (3m) proporciona flexibilidade de planta nas unidades, visto que somente as paredes das divisas são portantes. Essa estratégia de crescimento possibilita que uma parte do custo da ampliação seja diluída e financiada, sem provocar aumento significativo de custo.





Planta baixa do pavimento térreo (1- unidade habitacional, 2 – centro comunitário, 3 – unidade comercial) 




Plantas baixas das possibilidades de ampliação (amarelo – estar, laranja – dormitórios, azul – área molhada, verde – área aberta) 

O sistema construtivo é compatível com os materiais e a mão-de-obra disponíveis, de forma que os elementos de construção são produzidos no próprio canteiro de obras. As peças são moldadas no chão em série e deslocadas até a sua posição.

Conjunto Habitacional Pedregulho - Affonso Eduardo Reidy

O conjunto habitacional de Pedregulho em São Cristóvão, Rio de Janeiro, projetado por Affonso Eduardo Reidy, a partir de 1947, ganhou um prêmio na Bienal Internacional de São Paulo de 1953, por sua solução funcional e estética, que faz com que até hoje esse conjunto se destaque no panorama da produção dos arquitetos modernos brasileiros, em especial da chamada escola carioca.
Localizado no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro, o Pedregulho compõe a face social da arquitetura de Reidy, ao lado da Unidade Residencial da Gávea (1952) e do Teatro Armando Gonzaga (1950), em Marechal Hermes. Um dos maiores nomes da arquitetura moderna brasileira, Reidy tem grande atuação como urbanista, participando de diversos projetos para a cidade do Rio de Janeiro, desde 1929, quando trabalha com Alfred Agache na elaboração do plano diretor da então capital federal. A partir de 1932, responsável pelos serviços de arquitetura e urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, envolve-se com uma série de soluções para a área central da cidade, das quais uma das mais famosas é a urbanização do Aterro do Flamengo. O Pedregulho, elogiado por Max Bill (1908 – 1995), em 1953, e por Le Corbusier (1887 – 1965) em sua passagem pelo Brasil, em 1962, marca um momento de reconhecimento internacional das obras arquitetônicas e urbanísticas de Reidy.

vista aérea
planta conjunto pedregulho
vista conjunto pedregulho
conjunto flickr
painel portinari
planta baixa apts pedergulho
corte apts pedregulho

Obra Análoga - Estúdio Arquitectura - Concurso Público de Habitação de Interesse Social.

Concurso Público Nacional de Arquitetura para Novas Tipologias de Habitação de Interesse Social Sustentáveis, SP, Brasil
Ruben Otero, Monica Drucker, Victor Minghini, Roni Ebina, Stefanni Paulla, Federico López Ortega, Rebeca Swann, Ignacio Errandonea | Projeto.







Obra Análoga - Favelas da Linha - SP

Projeto de habitação social para a comunidade            
da Favela da Linha na Vila Leopoldina.


Este projeto apresenta um desenho urbano diferenciado, utilizado para desenvolver soluções urbanísticas para a comunidade da Favela da Linha, em São Paulo. Com base na análise do exíguo espaço coletivo e urbano remanescente da ocupação da favela, e da configuração das relações sociais apreendidas pela convivência dos arquitetos com a comunidade, elaboraram-se dois projetos de arquitetura. Um baseado nas normas de zoneamento de Zeis, conforme descritas no Plano Diretor de 2002, e outro que é fruto de experimentações feitas pela aproximação do desenho dos espaços públicos e coletivos, das virtudes e características das relações sociais existentes que unem essa comunidade.

A Vila Leopoldina é um bairro consolidado do ponto de vista da infraestrutura urbana, com muitas qualidades, como a boa rede de transporte, parques e escolas públicas, posto de saúde e o próprio Ceagesp, com sua rotina de mercado de alimentos.
No entorno imediato do Ceagesp estão as comunidades das favelas da Linha, do Nove e do Conjunto Habitacional Cingapura Madeirit, que totalizam aproximadamente 900 famílias. Elas estão próximas desses equipamentos institucionais, como escolas, posto de saúde, locais de trabalho, mas, paradoxalmente, não conseguem desfrutá-los em momentos de lazer, no tempo livre, pois ficam confinadas na favela. Essa população sofre assim uma pressão forte para abandonar o bairro, agora valorizado, e liberar as áreas que ocupam. Nosso trabalho tem o objetivo de garantir a fixação desta população, com a construção de moradias para ela no bairro.
















Obra Análoga - Conjunto Habitacional Elemental em Paraisópolis

Ainda em fase de desenvolvimento, o projeto habitacional de Alejandro Aravena para a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, é o primeiro feito pelo arquiteto chileno no Brasil. Com 40 m² de área, os apartamentos podem ser expandidos pelas famílias, que devem seguir o projeto do escritório de arquitetura chefiado por Aravena: o Elemental. As obras estão previstas para começar em agosto deste ano. 

Em entrevista concedida ao repórter Mario César Carvalho para o jornal Folha de S. Paulo, publicada na segunda-feira, dia 19 de julho, Aravena conta que privilegiou a “qualidade da moradia”. Segundo ele, “a política previa 40 m² para sala, cozinha, banheiro e dois dormitórios. Tudo ruim. Foi aí que surgiu a ideia central do Elemental: é melhor fazer meia casa boa do que uma casa ruim. Mas se você olha 40 m2 como metade de uma casa boa, a pergunta é: que metade fazemos? A resposta foi: a metade que uma família nunca vai fazer bem”, disse o arquiteto à Folha.

De acordo com Aravena, esta parte que deverá ser custeada pelo Estado corresponde ao banheiro, a cozinha e a estrutura. “É preciso levar o DNA da classe média para a favela, para que a habitação se transforme em investimento e deixe de ser gasto social”, acrescenta o chileno.

Essa ideia, aliás, já havia sido aplicada por Aravena no conjunto habitacional Quinta Monroy, em Iquique, no Chile, onde os apartamentos de 36m² podem ser ampliados pelos próprios moradores para 70m².

Para Aravena, o programa governamental “Minha Casa, Minha Vida” deixa a desejar quando não aproveita a capacidade das famílias para construir parte dos imóveis por conta própria. 

Formado pela Universidade Católica do Chile em 1992, Alejandro Aravena ganhou o Leão de Prata na Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2008. Em 2004, foi eleito pela revista norte-americana “Architectural Record” um dos dez profissionais com maior projeção na vanguarda arquitetônica. É autor de projetos como um edifício para o Campus da Vitra, na Alemanha; a Escola de Medicina e as Torres Siamesas, no Chile.